AMOR PRISIONEIRO
AMOR PRISIONEIRO
Eu não sei explicar, que amor é esse
Que aprisiona, que não cede, só toma
Que sufoca e tenta me prender
Como se me quisesse numa redoma
Estou presa sem algemas
Mas a vida é um dilema
E está difícil suportar
Não serei mais prisioneira
Vou afrontar e atravessar
Todos os obstáculos e barreiras
Sem passaporte, nessa fronteira
Com dignidade e seriedade
Porque não sou aventureira
Torço para que tudo se acabe
Que meus sentimentos se aprofundem
Ou que simplesmente naufraguem
E quando eu tiver que ir afinal
Jamais desejarei o teu mal
E quando a minha retomar
Que eu possa me encontrar
Então vou comemorar a felicidade
E finalmente dizer: Enfim, a liberdade!
Sandra Leone
30/10/2013
D.A. 9.610/98