DEVANEIO
Às vezes, no caminhar,
Vejo que estou mui distante...
Meus pés foram se perdendo
E deram passos além...
Empolguei-me nos meus sonhos!
Preciso voltar, que a Vida
Tece nessa sua teia
A realidade crua...
Sou tecelão, operário
Na engrenagem que se faz
O momento do presente...
Mas voltar é tão penoso...