Rémedios, snikers e arquitetura
Envolve enfim a plástica matéria
Inorgânica, orgânico das prateleiras
Que lembro, nossas coleiras
Do pulmão enche feroz correria, e nem cria
Tão só nos diz teus ideias de moço
É doce, salgado ou amargo, tal qual fostes
Nobre esplendor anímico do olhar
A primitiva célula que o gênio
Te havia em timbre improvisado
Não te é mais que um solitário respirar cansado
Mas quanto, amando, em verso montados
E rebelde prover nossos tratados
Lembre-se que há de ficar, eternizados