Além de (...)
Viver além da ilusão,
Nos becos onde habita a saudade,
Nas grades, em que se pinta instante de emoção,
Quem me dera, ser o alto da liberdade,
Fazer do silêncio o conselheiro da solidão,
Na mescla das sílabas que só li dão,
Dão asas as vozes encurraladas na garganta,
E fazer com que o vazio nos traga resposta(s),
E não o frio das estações exposta(s),
Onde semblantes mentem e choram vaidades,
Onde a lua parida não aguenta o gemer das lamentações,
Onde as tantas, estamos em contradições,
E sóis nocturnos vem antes das preliminares,
Assim, a mentira e a verdade andam aos pares,
Algures, em cada canto onde há indícios de lágrimas, (...)
(M&M)