Nas linhas do abismo

apenas lá caímos inertes

numa vontade de subir o certo

degrau de leviandade e repetes

sempre esse jogo de infância de perto

nas linhas do abismo que dizes

serem o futuro dos que te rodeiam

sempre e depois a repetir o predizes

como profeta dos que te anseiam

e um dia poderá ser o fim

dos dias incertos e dos jogos

da infância feliz que assim

desaparecerá imolada nos fogos

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 02/06/2021
Código do texto: T7270028
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