Nas linhas do abismo
apenas lá caímos inertes
numa vontade de subir o certo
degrau de leviandade e repetes
sempre esse jogo de infância de perto
nas linhas do abismo que dizes
serem o futuro dos que te rodeiam
sempre e depois a repetir o predizes
como profeta dos que te anseiam
e um dia poderá ser o fim
dos dias incertos e dos jogos
da infância feliz que assim
desaparecerá imolada nos fogos