INVERNO
As horas fenecem
Entre os giro dos ponteiros
Enquanto a noite sorrateira
Usurpa a luz do dia
Trazendo para o interior da casa
O céu cinzento do inverno.
O vento impetuoso
Devasta as flores no jardim
Com sua dança irreverente
Fazendo definhar até mesmo
As copas mais frondosas do bosque
Tornando-o sombrio e inabitável.
As nuvens pesadas
Declaram o fim do verão
Do calor da sua juventude
Da viçosidade das cores
E da alegria que mantém a sua estação.
Revelando aos poucos
A nudez da sua natureza
Ante a implacável foice do tempo.
As horas fenecem
Entre os giro dos ponteiros
Enquanto a noite sorrateira
Usurpa a luz do dia
Trazendo para o interior da casa
O céu cinzento do inverno.
O vento impetuoso
Devasta as flores no jardim
Com sua dança irreverente
Fazendo definhar até mesmo
As copas mais frondosas do bosque
Tornando-o sombrio e inabitável.
As nuvens pesadas
Declaram o fim do verão
Do calor da sua juventude
Da viçosidade das cores
E da alegria que mantém a sua estação.
Revelando aos poucos
A nudez da sua natureza
Ante a implacável foice do tempo.