ESTRANGEIRO
ESTRANGEIRO
Eu te pedi perdão
por não me saber de mim
e por me atirar
numa Torre de Babel
Não saber a própria língua
é a sina de muitos
e a glória de poucos;
estrangeiros aqui e em
todo lugar.
Numa polifonia
as vozes se confundem
e se perdem nas possibilidades.
Sou eu e as minhas
redundâncias.