MIRTES E A ORDEM DO VENTRE - INSTANTES VERGADOS
Ressecam os lábios
A verdade ressuscita
de uma morte escondida
ela pode matar pra viver
no limite estampado
no rosto e nas coisas
que ao redor fascinam
Pela beleza refletida
pelo terror do suspense
por não haver sentido
Nascerá o estranho em
vasos de folhas que caem
com o brilho da lua
Numa água corrompida
num catre de água suja
com o brilho nos olhos
não vê o gosto que a
morte vem trazendo
O sinal foi mostrado
no esquecido mundo
escorrido de tempo
na entrada vestida de
enterro do templo foi
deixada pra ser um
segredo contado pelas
sombras que ali chegam
depois do sol ter dormido
Não há sombra no silêncio
que migra pra floresta
lá fora árvores falam
nos troncos caídos nunca
cortados por nada que
não seja o fim de tudo
E os lábios ressecam
de palavras que podiam
ser escritas com medo
Como acordar o vazio
do ânimo de outrora
Oh ânima violenta que
ainda pode ser sentida
Onde está a vida daquilo
emanava os ventos pra
dizer sobre as chuvas e
as tempestades de Lilith?
Ressecam os lábios
A verdade ressuscita
de uma morte escondida
ela pode matar pra viver
no limite estampado
no rosto e nas coisas
que ao redor fascinam
Pela beleza refletida
pelo terror do suspense
por não haver sentido
Nascerá o estranho em
vasos de folhas que caem
com o brilho da lua
Numa água corrompida
num catre de água suja
com o brilho nos olhos
não vê o gosto que a
morte vem trazendo
O sinal foi mostrado
no esquecido mundo
escorrido de tempo
na entrada vestida de
enterro do templo foi
deixada pra ser um
segredo contado pelas
sombras que ali chegam
depois do sol ter dormido
Não há sombra no silêncio
que migra pra floresta
lá fora árvores falam
nos troncos caídos nunca
cortados por nada que
não seja o fim de tudo
E os lábios ressecam
de palavras que podiam
ser escritas com medo
Como acordar o vazio
do ânimo de outrora
Oh ânima violenta que
ainda pode ser sentida
Onde está a vida daquilo
emanava os ventos pra
dizer sobre as chuvas e
as tempestades de Lilith?