Ambivalência

No conforto da noite..., me deito.

Os pensamentos me tomam.

Vejo coisas..., ouço coisas...., sou tais coisas.

Volto ao passado.

Estou lá..., vejo a mim.

Quase me reconheço...

De volta ao quarto..., os retratos.

Novas lembranças.

Liquidez...

Na certeza fluida...,

da existência muda...,

aceno a todos.

Quem será essa gente?

Não há quem responda.

Visito então o futuro...

Dou voz à angústia.

Sinto culpa. Sem razão...,

sem saber quem ou o que sou.

Anseio pelo dia... e ele chega.

Na sua proteção..., durmo em paz.

Existências paralelas de mim...

Viva Richard Bach! Sou Um!

No sono e em sonho, sou feliz...,

ainda que na ambivalência emotiva de quem chora ao sorrir.

Desperto.

Abro os olhos.

Outra vez solidez...

Ipatinga, 31 de maio de 2021.

Anderson Aquiles
Enviado por Anderson Aquiles em 31/05/2021
Reeditado em 26/02/2022
Código do texto: T7267925
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.