Na rota do poder
ouvir a tua voz
num remoinho de angústia
sem fim nem principio atroz
para consolidar a apatia
como um pregador
sigo caminho por entre as trevas
porque mandar implica dor
nos fantasmas que subscrevas
em mistérios de atrocidade
telhados de vidro intensos
em sorrisos sem unidade
apenas castigos densos