O meu silêncio

A angústia faz parte da noite em versos

Na exatidão da água que aquece o mar

De tal modo que abre as pedras em ondas

Para a natureza deitar o som da vida

Tudo se forma nos degraus por excelência

A alma perde o sentido e anula a ideia

Em meio ao caos a vida se lança

Ando léguas num pensamento sem sombra

Não sei quando tenho aquela alegria

Existe um silêncio sem procela

Sinto fundo os sonhos que o vento leva

Longe do passado a idade dobra a hora

Não sei quando tenho aquela alegria

Tudo desfia quando o sol lento perpassa

Fico em silêncio no muro da parede

Onde ganho flores para crescer o meu chão

E mostrar aos anos o meu jardim guardado

Quando em minha alma habitam dores

Para colorir os anos da minha solidão

Sem pressa para gastar a edição da vida...

Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 29/05/2021
Código do texto: T7266907
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