O amanha surge

A lua salta dos raios em flocos
Iluminando o farol em vícios
Que gira inusitado pela face desnuda
Do dia que passa levado e sem tempo

Correndo pela ponte da vida que pulsa
Na fé que aquieta e debulha intenções
De voltar em sonhos perfumados como grãos
Deitados nos seios volumosos da terra

Tudo passa no outono pelo cálice em folha
Formando o conceito da fração
Que surge num rasto da vida
A manhã surge em gotas de um simples versar

Num dia de amanhã que surge
Em gotas de versos
De um coração que repousa
Bem na luz que abre o dia


 
Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 28/05/2021
Reeditado em 04/07/2021
Código do texto: T7266285
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