Tempestades
Avalanche que se avizinha no silêncio,
Pranto da solidão das vozes,
No arco íris não enxergo cores,
O grito bravo esmoreceu ao frio,
Caem cristalinas gotas,
Entre as pestanas expostas,
Lágrimas definem dores,
Na paleta da vida murcham as flores,
Na estação velha do tempo,
Onde se escasseiam recursos de esperanças,
Pois, a fome é a palidez de cada rosto,
Suposto tempo roto, aqui nada avança,
Eles andam em avenças,
E nós pagamos pelos seus caprichos,
Estamos fartos dos mesmos discursos
Pois, não há fôlego para suportar,
As máscaras caem,
Enquanto o vazio no estômago,
Ronca tão alto (...)
(M&M)