OLHOS QUE DERRETEM A MINHA ALMA!
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Os olhos amiúde mancham o rosto!


Não ensinam nada com isso,

mas,

por castigo,

vão mestreando a arte de fingir o choro!


 Confundem aqueles que os observam...

estão sempre carecendo de

bálsamo para amenizar o sofrer!


Cerrados intensificam o gotejar,

fechados sonham não merecer

aquilo que o coração comanda,

abertos... não podem fugir...


afogam inclusive as minhas mãos!...


Choram os olhos e

a minh'alma nesta efervescência latente de caminhos que eu não havia acreditado existir!...


Lágrimas de lembranças que haverão de se perder no

derreter dos meus olhos!


©Balsa Melo


14.05.06


Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 06/11/2007
Código do texto: T726407
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