Embriaguez
Imersa estou nesta dor
Mergulhada num abismo profundo
Oh, Senhor! Onde estás?
Olha pra mim, ouve meu clamor.
Será que não escutas os meus ais?
Sera que te apraz a minha dor?
Diariamente busco a alegria.
Procuro em vão um alento.
Escorrego na lama, afundo mais.
Então me refigiu na fantasia. E
pra não entregar-me ao lamento.
Bebo uma taça de poesia
Como não sucumbir nesse caos?
Como nao se entregar à amargura?
Mas eis que ela chega, me olha e derperta
Sonhos, desejos, utopias, loucuras
À ela me entrego sem medo ou pudor
Me embriago de prazer, esqueço a dor.
Oh divino espírito que o mundo recria.
Sem ti nossas vidas sem cor estariam
Nadariam no pântano, não sobreviveriam.
Com tuas lentes posso melhor enxergar
A dor que me habita e me causa agonia.
Numa tela, num poema, nova cor vai ganhar.
Na embriaguez da arte, a lúcida resposta.
Ah, quero viver assim, embriagada.
Com essa lucidez ensandecida
Saciada e ao mesmo tempo faminta.
Rompendo barreiras, desenhando rotas.
Mesmo quando as linhas são tortas.
Imersa estou nesta dor
Mergulhada num abismo profundo
Oh, Senhor! Onde estás?
Olha pra mim, ouve meu clamor.
Será que não escutas os meus ais?
Sera que te apraz a minha dor?
Diariamente busco a alegria.
Procuro em vão um alento.
Escorrego na lama, afundo mais.
Então me refigiu na fantasia. E
pra não entregar-me ao lamento.
Bebo uma taça de poesia
Como não sucumbir nesse caos?
Como nao se entregar à amargura?
Mas eis que ela chega, me olha e derperta
Sonhos, desejos, utopias, loucuras
À ela me entrego sem medo ou pudor
Me embriago de prazer, esqueço a dor.
Oh divino espírito que o mundo recria.
Sem ti nossas vidas sem cor estariam
Nadariam no pântano, não sobreviveriam.
Com tuas lentes posso melhor enxergar
A dor que me habita e me causa agonia.
Numa tela, num poema, nova cor vai ganhar.
Na embriaguez da arte, a lúcida resposta.
Ah, quero viver assim, embriagada.
Com essa lucidez ensandecida
Saciada e ao mesmo tempo faminta.
Rompendo barreiras, desenhando rotas.
Mesmo quando as linhas são tortas.