A QUEM FOR
Enquanto teus olhos chorarem
Serei lenço ao teu dispor,
E no soluço da tua tristeza,
Sinto uma flechada transpor.
Todas as dores que apertam em teu peito
Desaguam em meu leito
Como um rio sem fôlego.
E o desejo que em meu peito arde,
E ecoa na manhã e na tarde,
Causam-me insônia em toda a noite
Devido ao forte açoite
De esperar pelo teu sorriso.
Deveras, desejo-te vitória!
E em toda essa história,
Ainda não sei quem és,
Mas se tristezas pairarem em teus pés,
Então é pra você que agora escrevo.
E assim que essa tristeza for embora,
Eu irei lá fora,
De mãos elevadas aos céus como quem ora,
Para agradecer o teu agora.
Ênio Azevedo
Enquanto teus olhos chorarem
Serei lenço ao teu dispor,
E no soluço da tua tristeza,
Sinto uma flechada transpor.
Todas as dores que apertam em teu peito
Desaguam em meu leito
Como um rio sem fôlego.
E o desejo que em meu peito arde,
E ecoa na manhã e na tarde,
Causam-me insônia em toda a noite
Devido ao forte açoite
De esperar pelo teu sorriso.
Deveras, desejo-te vitória!
E em toda essa história,
Ainda não sei quem és,
Mas se tristezas pairarem em teus pés,
Então é pra você que agora escrevo.
E assim que essa tristeza for embora,
Eu irei lá fora,
De mãos elevadas aos céus como quem ora,
Para agradecer o teu agora.
Ênio Azevedo