Saudades
Saudades
Hoje olho as salas vazias
Sem alma, sem vivacidade
Sem a cor! Ah! Que agonia
Só aumenta a minha saudade
Saudade do barulho tão singular
Da quadra lotada, risos mil
Daquelas dúvidas a borbulhar
Que horas vamos brincar, tio?
Saudade das altas gargalhadas
Do abraço quente e inesperado
Das bagunças organizadas
Até dos alunos aglomerados
Eh! Saudade que corrói
Machuca nossa alma
Que lancina e como dói
Mas por todos, tenhamos calma
Tenhamos fé e que possamos crer
E que da saudade se faça esperança
Para que possamos renascer
Tal qual a pureza de uma criança