BATENDO PANELAS EM TEMPOS DE PANDEMIA
Esses tempos de pandemia
Tornou a vida um pandemônio
Com a quarentena, calcei pantufas
Não podia pegar meu Panamá
Sair por aí, admirar o panorama
Fiquei em casa enchendo a pança
Pães-de-ló, pães-de-mel e panetone
A crise foi tão galopante
Que as peruas com pose de pantera
E trabalhavam como acompanhante
Perderam a clientela no lupanar
Andam com cara de pamonha
Nas esquinas entregando panfleto
Foi aberta a caixa de Pandora
Soltaram um bando de panacas
Instalando o medo e Pânico
O Messias em cruel pantomina
De cabeça meio “pancada”
Definitivamente entrou em pane
Fez da cloroquina a Panaceia
Aos domingos junta os capangas,
Panelinha de apaniguados
Parecendo um pancadão
Resta ao povo em pandarecos
Sem mais grana na poupança
Farto das mentiras do sacripanta
Cansados de serem espantalhos
Deixarem de lado a cerveja e o pandeiro
Saírem às janelas batendo panelas,
Saírem às ruas batendo panelas,
Saírem por aí batendo panelas,
Batendo panelas,
Batendo panelas,
Batendo panelas,
Batendo panelas,