Estrada Perdida(Poema 8)

Malfadado desejo mãe de todos os

Meus crimes! Malfadada saudade

Cujo nome se esquece, mas depois se lembra

Entre lágrimas junto ao uísque evaporado.

Vaga minha mente inerte como um pêndulo

Pendurada no meu inconsciente...

Vaga inerte minha solidão escondida

Dentro da alma melancólica e soturna!

Malfadada sorte aquela que me espera quando

Eu caminho pelas estradas no fim de verão.

Passos descuidados levam-me as sombras

Da floresta escura que desvia meu caminho.

Malditos desvios! Por quanto tempo mais terei

Que suportá-los? Por quanto tempo ficarei perdido?

As estrelas me negam o caminho e perambulo

Como um peregrino que esqueceu o caminho

Da peregrinagem, quantas luas estarei vagando

Pelas sombras dos bosques que apenas os

Piores demônios podem andar?

A estrada me é extremamente enfadonha,

Meus pés me levam a caminho algum,

E o medo toma conta de mim... Desoladora

A sorte que carrego comigo por tanto tempo,

Acaso serei eu um joguete de forças obscuras?

Pelas sombras nefastas do desconhecido

Navego sem destino, sou um náufrago perdido

Em um oceano imenso e sem nenhuma esperança.

LudHess Moonshadow
Enviado por LudHess Moonshadow em 24/05/2021
Reeditado em 01/12/2022
Código do texto: T7262774
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