Santificado
observamos os indigentes
aqueles que têm a alma perdida
aqueles que sem nada são gente
numa correria desmedida
sem tempo para parar
algo para oferecer
numa angústia sem acreditar
que as fronteiras são para esconder
as mentiras Pelo que tudo nos deu
numa melodia inarticulada
tantas vezes num escuro sem breu
santificado, mas olvidado pela alvorada