Você é minha
Quando puder eu faço
algum tipo de mandinga
para quebrantar seu coracao.
Uma esparrela de laco,
um mundeu de bracatinga,
ou uma simples benzecao.
Te prendo numa chave de braço,
nos versos de uma cantiga
ou num unguento de basílicao .
Tu és minha, eu acho,
o orvalho que respinga
feito lágrima, nessa minha presunção.
Para encerrar, vou ver se encaixo
nesses versos uma partitura, ainda,
que esse poema vire uma cancao.
Esses versos eu mesmo traço,
eu só não quero é morrer a mingua,
jogado `as traças, na solidão.