Hasta Siempre
Eu queria viver em um país sem fronteiras
Que tivesse como hino Hasta Siempre
Cantado por Soledad Bravo
E como bandeira o vermelho
Que corre por nossas veias
De despossuídos e de opulentos
Embora esses últimos aleguem ter o sangue azul.
Eu queria como moeda
Só o verde das folhas das árvores
Que jamais seriam arrancadas
Pois as necessidades seriam comuns
Somente acariciadas pelo sopro dos ventos...
Eu quero tantas coisas,
Que não cabem nesse velho coração partido.
Pelo menos consegui
A esperança de óculos
E um filho de cuca legal...