LILITH E O RITUAL DA MEIA NOITE
Ela veio passear sobre tua sombra
Ela morde as veias das ruas pra ver
qual sangue corre fugindo da noite
O desespero dos "líquidos no cristal"
para beber agonias e vícios tolos
beber pra dançar sozinho a noite toda
Ela deixou o mar revolto diante da porta
O que ficou salgado também ficou
estupido mergulhado e frenético
Aceita deitar entre as velas acesas no chão .
Aceita ficar de quatro e olhar a lua
desenhada no teto que tem um inferno
querendo descer e engolir tua alma.
Ela cegou tua vontade desde o início
Tua morada na pele da mulher que
veio usar está partida ao meio
O seio dela mostra um brilhante altar
Era onde queria possuir teu desejo?
Ela escreveu com sangue " tudo que
aqui veio morrer deixou as mágoas
e nunca mais voltou do fim interior"
Ela mostrou a saída ao homem coitado
Há brejos no beco encharcado de vadios.
Há crianças da noite ainda sem comida!
Vá servi-las das roupas encarnadas
do último veneno que tomou de alguém.
para beber agonias e vícios tolos
beber pra dançar sozinho a noite toda
Ela deixou o mar revolto diante da porta
O que ficou salgado também ficou
estupido mergulhado e frenético
Aceita deitar entre as velas acesas no chão .
Aceita ficar de quatro e olhar a lua
desenhada no teto que tem um inferno
querendo descer e engolir tua alma.
Ela cegou tua vontade desde o início
Tua morada na pele da mulher que
veio usar está partida ao meio
O seio dela mostra um brilhante altar
Era onde queria possuir teu desejo?
Ela escreveu com sangue " tudo que
aqui veio morrer deixou as mágoas
e nunca mais voltou do fim interior"
Ela mostrou a saída ao homem coitado
Há brejos no beco encharcado de vadios.
Há crianças da noite ainda sem comida!
Vá servi-las das roupas encarnadas
do último veneno que tomou de alguém.