Ebrium
Bebo, pois tenho sede
Dos teus molhados beijos
Que só pude tê-los
Em sonhos e não procede.
Fumo pra fazer clara nuvem
Que me esconde a tristeza
Imposta pela tua frieza
D'onde essa agrura provém!
E esqueço tua existência,
Relevo vossa indeferência
E cada promessa vã...
Sigo caminho sem volta;
Vós será absolta
Por se achar cristã!