Era noite...
Qual criança acalentada eu dormia calmamente.
Meu corpo exposto jazia nu em meu leito, devido à noite acalorada de verão.
E em meio à penumbra do quarto senti você se aproximar.
Nenhum som se ouvia...
Nada quebrava o silêncio quase palpável daquela noite escura.

Sorrateiramente você chegou.
tocou-me com teu corpo também nu.

Você lançou-se sobre o meu corpo dormente,
Apoderou-se dele e com grande volúpia sugou-me vorazmente.
E eu, rendido a você apenas soltava gemidos e ais.
De mim, fizeste o que queria
E tão sorrateira como chegaste partistes como se nada tivesse acontecido.

Adormeci...
Quando acordei,
Percebi como foi marcante aquela noite
Meu corpo marcado era a prova contundente da tua paixão desenfreada.
No dia seguinte,
Ao cair da noite, lembrei de você.
De o teu "chegar" de mansinho,
Da tua paixão intrépida e voraz...
Esperei com ânsia a tua chegada.
E agora seria eu a me lançar sobre você com toda a fúria do meu ser.
Com volúpia tal, que ao tatear teu corpo,
Quero tirar não apenas gemidos e ais, mas o teu próprio sangue...
...sua muriçoca (pernilongo) sem vergonha!