ETERNIDADE
Fui julgada e condenada
Eternamente ficarei presa
Na prisão desconsolada
De amar e não ser amada
E ter a chama do amor acesa
Não tive álibi, tentei fugir
Mas o amor não deixou
Agarrou-me e se pôs a rir
Eu só vim contribuir
Em amar quem nunca me amou
Agora aqui estou, sozinha
Vendo o Sol nascer quadrado
Ouvindo o som da campainha
Mas a visita não era minha
Era de ouro condenado
Busco uma saída, não a vejo
Estou cansada de esperar
Tenho a vida pela frente
E a condenação inconsequente
De, em vão, pela eternidade te esperar...