OLVIDO, ORO E SIGO!
Sou eu quem olvido
Dores intensa, lamentos diversos.
Sou eu que escuto
O som do látego em dorsos,
O silvo do apito
Que enclausura e prensa!
Sou eu quem segue meu próprio caminho,
Sem ao menos divisar um sorriso,
Mesmo um abraço de conforto.
Sou aquele que caminha sozinho,
Que traz no peito o medo estampado.
Não sei o que estará na próxima rua?
Quem sabe uma "armadilha",
Um cumprimento, um carro à toda!
Vejo a vida como recompensa,
O momento único de poder estar,
Que somos nada e subsistindo da Graça.