OLVIDO, ORO E SIGO!

Sou eu quem olvido

Dores intensa, lamentos diversos.

Sou eu que escuto

O som do látego em dorsos,

O silvo do apito

Que enclausura e prensa!

Sou eu quem segue meu próprio caminho,

Sem ao menos divisar um sorriso,

Mesmo um abraço de conforto.

Sou aquele que caminha sozinho,

Que traz no peito o medo estampado.

Não sei o que estará na próxima rua?

Quem sabe uma "armadilha",

Um cumprimento, um carro à toda!

Vejo a vida como recompensa,

O momento único de poder estar,

Que somos nada e subsistindo da Graça.

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 09/05/2021
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