AMIGO OUTRO
Na balança do coexistir
Coloco-me títere num dos pratos,
Não absoluto e peremptório,
Tão-só meu quinhão de
Ser amigo!
Tal qual a pena de Maat.
Uma leveza de identidades,
Trama efusiva de iterações.
Conexões a plugar com o outro.
Amigo outro!
Astreia soube que o outro é como é,
E se foi... Também sei: - e fico!
E o ajuste me farei sem dor.
Vendado, desgarrado.
Amigos somos!
Na balança, o fiel persiste.
No amor, a razão desiste.
O destino. Cego...
Amigos amamos.
Simples assim