Meu vício é você
"Meu poeta você é meu vício"
No vazio de um desamor,
Transformou meu peito,
Num solo fértil para a dor.
Mais em meio aos tormentos
Nasceu em meu momento,
Um broto de esperança,
Plantado por um sonhador.
Que hoje é a minha alegria,
Amor que preenche meus dias.
Com seu sorriso encantado,
Com versos apimentados.
Hoje, as noites não estou mais sozinha.
Pois deitas em minha cama.
E banha meu corpo com o suor do pecado.
Me faço amor, sonho te amar
Me entrego e te dou,
Meu corpo, minha alma, meu ardor.
Eu sou toda tua,como numa miragem,
Lembro teus versos, mensagens,
Meu corpo estremece de maneira selvagem.
Me vêem teu desejo descrito,
E para mim seu versar...
Faz meu coração palpitar.
E fico excita a lembrar
Tua maneira de amar.
Relembro teus sonhos,
Meu corpo atende-lhe o apelo.
E dispo a vergonha da alma,
E as roupas do corpo,
Me entrego encantada.
A esse homem- poeta,
Que em mim fez morada!
Fecho meus olhos e ascendo,
As luzes da imaginação...
Posso sentir tuas mãos, macias, atrevidas.
Me roubando o pudor,
Percorrendo por todos os cantos,
De mim, me deixando assim,
Entregue a tuas vontades,
Te pedindo para ser teu querer.
Me fazendo vibrar de prazer,
E te quero sem receios, sem limites,
Me morde os seios,
E beija meu corpo inteiro,
Até sugar meu deleite,
Com lábios experientes,
Que sabe onde vão,
Que me deixam em comichão... corpo aflito.
Sexo fervendo, de desejo e tesão!
Decora meu corpo com a língua,
Saboreia minha barriga,
Me lambe o umbigo.
Me invade me avança,
Atravessa meu corpo exitado,
Com sua força de homem.
Cravando em meu corpo a tua lança...
Me monta, me leva a cavalgar nas estrelas,
Esse anjo-demônio,
Me castiga, me aflige, me agita.
Me tira o sossego, me tem por inteiro.
Me faz enfrentar o mais negro em minha alma!
Me ama veloz... vezes com calma!
Eu quero esse homem para mim... em mim,
Me possuindo, de todas as maneiras.
Sem nenhuma barreira,
Me despertando a luxúria.
Certo, incerto, meu sexo teu sexo.
Num vai e vem de paixão.
Ilusão que me faz delirar, gritar...
Gemidos lançados na noite,
Um apelo de corpo,
Que te pede, implora...
Vêem me devora!
Me faz sua senhora, escrava, rainha..
Marca minha pele
Com tua fome de amar.
Deliciosamente selvagem,
Idealizando imagens,
Minhas tua, em tuas mãos toda nua,
Na cama , no chão...
Fala ao meu corpo carente a linguagem de ancestrais,
Do cio de animais...
Do início ao fim,ser tua fêmea.
Tua deusa-sereia...
Poeta, você me enlouquece!
Me faz esquecer o tempo o espaço.
E me faço amor na noite,
No compasso de teus versos.
Meu cheiro te segue poeta,
Você é meu vício.
E nas noites minha alma te chama
Para que apagues a chama,
Que arde em meu corpo.
que clama o teu.
Me morde o pescoço,
Me mata em teu gozo.
E te peço atrevida,
Começa de novo?