Dear miss

(leia o poema seriamente)

Saia de mim!

Só o meu desespero me cala!

Se for a bela senhorita por quem eu corro, que morra fatigada ao tentar-me lapidar.

(Voz crescentemente rápida e emocionada)

Não sou lapidável, não sou bruto e não... não sou seu!

Me segura pelo pulso, pelo outro pulso, pelo outro pulso... mas não pode me parar!

Não sou domável, pois já estou doente.

Minha alma excêntrica busca o admirar do mundo!

Mais nada quero que além da platéia, nada quero além do teu calor.

Quando te ganho, sou mais excêntrico, meu extrínseco invade meu intrínseco.

E aí sou o sonho da infância!

(calmamente a recitar)

Não uso máscaras, só assino poemas.

Paxe
Enviado por Paxe em 05/11/2007
Reeditado em 22/03/2009
Código do texto: T724790
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