Um poema que detesta o poeta.

Um poeta que detesta poesia.

Um poema em pó:

em vão.

Poesia batida ao leite;

ao leito, me deito

e nada passa.

Não descanso de mim.

Não me orgulho.

Não melhoro.

Não oro

Adeus.

Gustavo Alvaro
Enviado por Gustavo Alvaro em 02/05/2021
Código do texto: T7246787
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