Despida de mim

Não consigo
Ficar à beira de um tempo
Na margem do silêncio
Despida de todos os encantos
Sobre a sombra dos meus atos
Quando estiver desbotada
A chuva escorre na minha alma
Despida de todas as orações
No quarto deserto vejo o silêncio
Com o olhar quebrado em lágrimas
Tudo passa quase suave
Seguindo a viela que ilumina o dia
Despida de mim estou
Num espelho frontal
Que decalca os rastros da vida
Apagando o olhar da minha alma em silêncio.
Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 02/05/2021
Reeditado em 02/05/2021
Código do texto: T7246398
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