Sonho poético

O amanhã é como aquele instante,

Que perdemos a percepção

Olhando para a gota da chuva

Descendo suave,

Na fresta da janela.

É um muro traiçoeiro

Que impede nossos olhos

De enxergar para frente,

É sempre necessário escalá-lo,

E lá em cima pararmos um instante,

Abrirmos os braços,

Sentir o êxtase da liberdade,

E então pularmos a mercê da sorte...

É a voz da eternidade vinda de longe,

Chamando-me;

Pena que somente minha

Alma pode ir ao seu encontro...

-- Ó meu pobre corpo mortal,

Simplesmente o instante lhe ofereço,

O infinito é para a alma imortal,

Que cumpriu os desígnios de Deus.

Então fico a cismar...

Será que sou digno?

Queria que meu canto

Não pudesse parar...

Autor: Joilson Nascimento Junior

Joilson Nascimento Junior
Enviado por Joilson Nascimento Junior em 01/05/2021
Reeditado em 01/05/2021
Código do texto: T7245881
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.