FRACASSO DO ESTÓICO
Eu que sou egoísta
Não entendo o suicida da minha rua
Mas entendo os motivos que me levariam a morrer.
Eu que calo depois do gozo
Não entendo os desejos dela por mim.
Eu que não brinco de bola
Que não vejo graça em tanta coisa.
Não aceito atrasos no Whatsapp.
Eu, filho de Zenão de Cício.
Tenho uma régua nesse meu olhar que julga.
e meço o pecado do povo
pelo sapato que visto.