Ruge

Ruge

Sou poesia que ruge

Alto na montanha do silêncio

Obscura na frigida noite

Engano das linhas

Que mostram um caminho

De facetas e gavetas

Que descobri no emaranhado

Essência dos amores

Que brotas feito lótus

Brotos de rosas

Desabrocham junto ao orvalho

Formando-se nos respingo humido

Escorre sobre a pétala

Feito igual a lágrima

Caminhando na face

E desaguando no rio profundo,

O leão do caos

A frustração da inquietação

Murmúrio da decepção

No arco-íris em sua cores

Felicidades que brotam

Dentre a linhas discretas

Sem falar o que sente

Mas mostrando-se os mistérios

Do que sente,

Sentir, leve brisa a sorrir,

Sorrir ao rugi da noite

Que poesia-me e poesia-se.

Thiago Sotthero

Thiago Sotthero
Enviado por Thiago Sotthero em 01/05/2021
Código do texto: T7245336
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