...SOLIDÃO NO VAZIO DA ESPERA!

De déu em déu caminho com os

meus passos com uma grande dificuldade

para carregar os meus olhos!

Aliso as estradas com o ir e vir,

mas tristonhos os meus visores

enxáguam os caminhos com o seu desabafo!

De canto em canto e

de tanto canto encantando a tristeza,

ela começou a sorrir prefaciando um grito!...

Se sairá como alegria ou como lamúria ainda não sei dizer!

Deixarei que ele venha à luz deste enfadonho dia!

Caso o dia seja o próprio grito

terei sido o lamento e

se ele se definir com outro qualquer significado,

pensarei...

pensarei para não findar cicatrizando

as feridas dos pés que se banham,

sempre,

com os olhos amalgamados com a solidão no vazio da espera!

©Balsa Melo

08.04.06

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 05/11/2007
Código do texto: T724449
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