Falando de amor

 

 

 

 

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Falar de amor, dele colher as flores, retirar os espinhos, atravessar as veredas, emaranhar-se nos labirintos, chegar do outro lado tocar o horizonte, nada estranho. Deixo-me levar, o amor não é um conto, é evidência, não tem uma cor definida, nem só lindas paisagens, tem inverno e nos dias sem luz por si só o amor brilha, e fica feliz sentido pelo outro, tão intensamente.

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Amar é primavera sob pétalas, o amor caminha outono, reavalia, permanência, enxerga-se parte da natureza em qualquer estação, quando chega o verão, calor, sol, aquece e reanima o coração, e vou sempre falar de amor. Amar é ressaltar as cores dos caminhos na longa viagem, causa à alma vida, saudade perde a força, se transforma em esperança, a alma dorme, sonha feito criança... Acorda vibrando à realidade, vê mais beleza nas flores, da solidão nasce a poesia, inspiração, o nome é nostalgia.

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Amor rua à fora derramando nas noites, vontade de lua, estende as mãos para as estrelas, toca o próprio rosto onde vislumbra o rosto dele, espelho dum tempo seu somente. Amar você é essa magia, essa sedução sem fim, do não ter e tanto querer... É ver os próprios rastros

indo para você, sem medo de se perder.

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Para você eu não só escrevo, vivo esse amor, meu riso flui facilmente, minha alma apaixonada, exagera sei, e nada diz do tanto que sente, ama ama simplesmente... as tantas palavras não contam o universo desse sentir, nesses tantos poemas de amor eterno, só seus, dentro dos meus sonhos impossíveis. Meu amor para você, é essa poesia feita livre feito o amor e com a alma, sem regras, falando de amor.

 

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Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 27/04/2021
Reeditado em 11/12/2021
Código do texto: T7242407
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