O tempo nublado, Nubla também a alma...
O tempo nublado
Nubla também a alma
E nem um raio de sol atravessa
Nenhum sequer.
E vou vivendo pesadelos deprimentes
Vivendo o 'um dia de cada vez'
Da forma que melhor consigo.
Eu acordo insosso e durmo exausto.
Eu não tenho nem pé nem cabeça
Eu não flutuo e não aterro, não sou nada
Não sou ninguém.
Durmo na possibilidade de haver um raiar de sol
Durmo e durmo e nunca descanso
Nada é o suficiente, nada sacia
É sempre essas poças rasas, esse tal de só molhar o pezinho
Eu sobrevivo exausto.
Eu evito as perturbações, evito os problemas contínuos. Eles não me evitam.