Tudo passa

Tudo passa!

a vida na janela apreciando

o instante que se torna pouco,

nos momentos impossível de se explicar.

O canto solitário da melodia inspirada na poesia,

a alegria versada no silêncio dos inocentes que se foram,

no atravessar de noites e dias de ventanias.

Tudo passa!

o flagrante do gozo desmoronado na desfaçatez de um encontro,

que amanha será emudecido no coração,

flagelado no lado esquerdo da escolha errada.

A conversa fiada de um perdão sem razão,

passado nos anos que ficou sem o sentimentalismo

das verdades escondidas, se perdendo no tempo sem fundamento.