Sei tão pouco

Sei tão pouco o que estou a fazer neste mundo...

qual um vagabundo

vago pelo submundo.

Sou mal vista

então, em mim não invista...

não insista.

Amo o

insano, o profano.

Sou só engano.

Baixo mundo,

imundo...

criminosa... malcheirosa

por onde passo

deixo espinhos...

roubo o perfume das rosas.

No fundo, não passo de pouca prosa.