Sobretarde
Sobretarde
Cerros azulados...
onde os ventos trauteiam mansinho.
Olhos velhos, fitando os espelhos
Do salido mar, que solfeja baixinho
Róseo horizonte, que se faz vermelho
Nas ocupações digressivas do caminho.
Doce amavio vinho de um bruxedo.
Que arrefece o crepúsculo com carinho.
Francisco Cavalcante