Foi-se embora!
Nos embalos de sábado à noite,
Cá estou eu, em frente de uma tela, versando,
E vasculhando minha imaginação para escrever um poema.
Como uma criança que olha tudo ao seu redor,
Que quer tocar, pegar, mexer... tirar do lugar, brincar...
Cá estou eu, dentro da minha mente, fazendo as mesmas coisas...
Vejo-me numa sala, com grandes armários cheios de gavetas,
E a minha missão é tentar encontrar em alguma delas a inspiração...
Abro uma, não encontro nada, outra... também não! O tempo passa, me desespero...
Preciso escrever, preciso produzir!
Mas como, se não te acho, inspiração!?
Onde se escondes, em qual gaveta está bem guardada?
Meu Deus! Gastei tanto tempo para escrever um poema, que o meu amigo leitor se foi.