NOITE
Os móveis do quarto estreito
Cresciam...
No silêncio úmido da casa,
E eram fantasmas,
À luz difusa das vidraças.
O único afago,
Vinha em remanso de um sono cansado,
Marcado pelo tic-tac do relógio exausto.
Ao fundo,
Consternado,
Chorava solidário,
O estilicídio monótono da pia,