DELÍRIO
A história é tão sinistra que se oculta atrás da porta,
Onde o grito da metáfora, transpõe o ritmo dos astros.
Expulsem de mim os delírios.
Sou um átomo de luz na penumbra,
A tropeçar em vão,
No chão das horas mortas,
Que repetidas, se propagam na vastidão do nada.
Enigma,
Eu me dissolvo em pó de argila,
Regido pelo terror dos céus
E pela angústia do acaso.