CAVALHEIRISMO
Um táxi parou, eu abri a porta do carro,
E dei-a a mão pra que ela pudesse sair,
Garoando, a calçada estava suja de barro,
Então a carreguei em meus braços a sorrir,
E ela agradeceu sorrindo e cheia de garbo.
O gesto cavalheiro, para ela foi um florir,
Para mim, acontece em qualquer esbarro.
Entrei em meu ônibus coletivo, de todo dia,
Sentei, e rápido lotou. Aquela diária agonia!
Eles se entreolhavam “encoxando” uma moça,
Chamei-a e a fiz sentar e pude notar a sua alegria.
Os rapazes cochicharam e diziam: ele é da roça!
Pensava: coitados! Eles não têm nenhuma simpatia!
Desci daquele ônibus de alma lavada e livre.
Ser sempre gentil para mim é um “Louvre”!
Aprendi que conquistar um sorriso é “ouro”,
E ter sempre a consciência tranquila é tesouro!
Que o cavalheirismo, ao homem bruto, delivre!
E que a gentileza seja sempre um gesto duradouro!
Ênio Azevedo
Um táxi parou, eu abri a porta do carro,
E dei-a a mão pra que ela pudesse sair,
Garoando, a calçada estava suja de barro,
Então a carreguei em meus braços a sorrir,
E ela agradeceu sorrindo e cheia de garbo.
O gesto cavalheiro, para ela foi um florir,
Para mim, acontece em qualquer esbarro.
Entrei em meu ônibus coletivo, de todo dia,
Sentei, e rápido lotou. Aquela diária agonia!
Eles se entreolhavam “encoxando” uma moça,
Chamei-a e a fiz sentar e pude notar a sua alegria.
Os rapazes cochicharam e diziam: ele é da roça!
Pensava: coitados! Eles não têm nenhuma simpatia!
Desci daquele ônibus de alma lavada e livre.
Ser sempre gentil para mim é um “Louvre”!
Aprendi que conquistar um sorriso é “ouro”,
E ter sempre a consciência tranquila é tesouro!
Que o cavalheirismo, ao homem bruto, delivre!
E que a gentileza seja sempre um gesto duradouro!
Ênio Azevedo