SEXTINA da JUVENTUDE
Pela vereda se guiava revolto,
Manias de menino adolescendo.
Pais, ex heróis, agora vis opressores.
Resmungando alto, com ego novato.
Ciscava espinhos, chutava sombras,
O corpo corria, a alma velejava.
Em abissal vaidade ele velejava.
Percorria afoito, astuto, revolto,
Os vales frondosos de negras sombras,
Hormônios fervilhando adolescendo,
Sempre se inovando assaz novato,
Superego afrontando seus opressores.
Batalhando com internos opressores,
Enquanto aos quatro ventos velejava,
Formatando vivo prazer novato.
Logo cansando, resente revolto,
Insólito e tenaz, ainda adolescendo
Ilumina com macabra luz, suas sombras.
Seus medos parecem lúdicas sombras
Nas miríades de fantasmas opressores.
Verve anímica febril, adolescendo.
Aprisionado nos sonhos, velejava,
E se parasse, esse jovem revolto,
Mudava de vereda, Ser novato.
Floria em cores o novo novato
Em luz radiante dentro das sombras.
Thanatos fulminou o ex revolto,
Ciente de que não existia opressores
Sorria, adejava e - só - velejava.
Maduro adeusando o adolescendo.
Todos têm etapa de adolescendo,
Hedônico em coração novato.
Não virginal, próspero, velejava.
Repousa álacre sob as sombras.
Empatia amena calma com opressores.
Eros faminto por viçoso revolto.
Trilhou revolto - homem - adolescendo.
Augustos opressores: - devir novato.
Frenesi! Em luz e sombras. Velejava...