Ótica distópica das utopias

As incertezas, os mistérios universais

Depois do tempo das luzes tornaram-se apenas destroços do senso de criatura.

Após o confronto industrial, os humanos vitoriosos transcederam a si mesmos em Deuses

E a luta contra a carne, sem sentido, tornar-se contra principados e majestades.

Somos divididos em pequenos mundos artificiais,

Mundos tão pequenos que não comportam o Todo

Por isso, escolhemos o que interessa, o resto é poeira

Optamos pelo braço direito ou esquerdo, pelo coração ou cérebro, pelos pés ou asas...

Há quem diga que nunca tivemos asas!

Mas a verdade é que as memórias Todo

Estão perdidas nas poeiras de consciência

Em algum lugar inacessível a Deuses

É preciso o retorno ao estado de humanidade

Já que a dureza do que nos tornaram

Fere a natureza da liberdade

Pois, mal nos reconhecemos

Vagamos como seres sem rostos etiquetados por ideologias

Sustentamos a crença que a destruição de um lado é a ascenção de outro

Mas a balança da existência

Flui em equilíbrio.