Crianças
Um grito preso na garganta
Que vai para o papel,
Este é o meu papel:
Gritar para que todos escutem
E nada lhes passe desapercebido.
Não posso me calar
Estes pequenos possuem grandes sonhos
E da realização destes muitos dependerão,
A justiça seja feita! A inocência preservada.
Quero vê-los livres
Pela praça, ou na escola
Sorrindo com dentes ou sem eles
Numa brincadeira infinita.
O homem que passar, estenda-lhes a mão
Para oferecer proteção,
Nunca para ferir ou vilipendiar
O homem e a criança se deem ao carinho respeitoso.
É ordem do Grande Mestre
Que nenhum destes pequenos se perca
Ou o próprio homem também estará perdido.