Crianças

Um grito preso na garganta

Que vai para o papel,

Este é o meu papel:

Gritar para que todos escutem

E nada lhes passe desapercebido.

Não posso me calar

Estes pequenos possuem grandes sonhos

E da realização destes muitos dependerão,

A justiça seja feita! A inocência preservada.

Quero vê-los livres

Pela praça, ou na escola

Sorrindo com dentes ou sem eles

Numa brincadeira infinita.

O homem que passar, estenda-lhes a mão

Para oferecer proteção,

Nunca para ferir ou vilipendiar

O homem e a criança se deem ao carinho respeitoso.

É ordem do Grande Mestre

Que nenhum destes pequenos se perca

Ou o próprio homem também estará perdido.

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 20/04/2021
Código do texto: T7236535
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