Delírios de um guerreiro
Em ode a ti
Verto goles abissais
O gargalo da garrafa me é prazer vizir
Me encontro ébrio por aqui
Nesta loucura gostosa
Após a batalha da vida
Vejo-te ninfa, gloriosa
Meu corpo cansado da luta vencida
Meus flancos sofridos, coberto de feridas
Em mente a Deusa dos prazeres
Tu, és sentido do meu respirar
Guerrearia ferozmente
Marcharia pelo afluente
Se me prometesse um simples olhar
Posso ser tua base Afrodite
O toque mais sútil em tua nua espádua
O elmo contentor de tua sabedoria
O escudo protetor de tua bonomia
Quando ainda nada disso me faço
Mergulho nos delírios deste terno cansaço
Gozando dos prazeres do descanso do corpo
Em teu nobre regaço...