Ciclo
Não faz diferença o ponto de chegada
ou de partida, tardes de luz repetidas.
Onde o azul do céu e do mar, ganha
outra cor, iluminando o desencontro
das plavras que varam as estações.
Os pássaros já não cantam, imigraram
deixaram para trás o olhar distante...
A alma se perde, nem percebe as marés
derramando lembranças daquilo que
não viveu, o desejo sonha, alcançando
o horizonte, a areia molhando os pés
de alguém que não sou eu.
O amor clareia tudo ao meu redor,
vem desarmando, a vaidade, ressalta
sem orgulho ou soberba a saudade.
Põe no lugar da tristeza, a felicidade
por reconhecer da vida seu devido valor,
amar é um jeito bonito, de liberdade,
de alimentar e abraçar os sonhos de amor.
Paciência, aos poucos tudo irá passar.
Liduina do Nascimento
Não faz diferença o ponto de chegada
ou de partida, tardes de luz repetidas.
Onde o azul do céu e do mar, ganha
outra cor, iluminando o desencontro
das plavras que varam as estações.
Os pássaros já não cantam, imigraram
deixaram para trás o olhar distante...
A alma se perde, nem percebe as marés
derramando lembranças daquilo que
não viveu, o desejo sonha, alcançando
o horizonte, a areia molhando os pés
de alguém que não sou eu.
O amor clareia tudo ao meu redor,
vem desarmando, a vaidade, ressalta
sem orgulho ou soberba a saudade.
Põe no lugar da tristeza, a felicidade
por reconhecer da vida seu devido valor,
amar é um jeito bonito, de liberdade,
de alimentar e abraçar os sonhos de amor.
Paciência, aos poucos tudo irá passar.
Liduina do Nascimento